quarta-feira, 20 de março de 2013

QUINDIM

Hoje é dia de receita de QUINDIM! Meu doce preferido!!! Tá.. um dos meus doces preferidos! hehehe
Eu sempre tive muita dificuldade de comer quindins porque já me decepcionei muito. A maioria dos quindins que são vendidos por aí, ou que são oferecidos em festas, são horríveis! Seja pelo gosto e/ou o cheiro forte de ovo, ou por serem mal cozidos, com pouco coco, aparência nojenta... enfim, péssimos. E eu tenho um lema: Se não está bom, é caloria vazia, não vale a pena comer algo que não me agrade. Ou seja, acabava deixando de comprar e, consequentemente, comer quindins. Até que um dia uma amiga, também da área da gastronomia, me falou de uma receita infalível do doce. Não tive dúvidas, fui testar. E para NOSSA ALEGRIA os docinhos ficaram divinos, maravilhosos, espetaculares!!! Afff são tantos os adjetivos! É muito amor!!!

Vamos à receita??? É bem facinha. Você só vai precisar ter as forminhas para quindim/empada ou então poderá fazer um quindão, colocando a receita inteira para assar em uma forma de pudim.


Ingredientes

15 gemas de ovos vermelhos peneiradas - o ovo vermelho tem a gema mais avermelhada
300g de açúcar cristal
20g de manteiga mole - temperatura ambiente
100ml água morna
100g coco ralado

Modo de Preparo:

Em uma vasilha colocar o coco de molho na água para hidratar. Em outra vasilha, bater as gemas e o açúcar com um fouet e misturar a manteiga até ficar um creme homogêneo  Untar as formas com manteiga e polvilhar açúcar. Escorrer o coco e misturá-lo ao creme de ovos. 



Encher as formas e deixar descansar por 30min. Assar em banho maria (água até a metade das forminhas), em forno pré aquecido, temperatura mais baixa possível, até ficar bem dourado (no meu forno dá mais ou menos 30min). 






Pronto! Agora é só colocar pra gelar e contar 1h (se forem pequenos) ou 3h (se for quindão) para degustar!!! 

sábado, 9 de março de 2013

Em Minas Gerais

Para quem tiver a oportunidade, evento bacana em Belo Horizonte agora em Março:

5º Salão Mineiro do Turismo - 1º Salão da Gastronomia Mineira - 7º Salão do Turismo da ABAV-MG



sexta-feira, 8 de março de 2013

Santa Catarina em São Paulo

Li uma matéria bem interessante na revista Prazeres da MESA e achei legal compartilhar aqui no blog.
Essa é para aqueles que moram na capital paulista, ou estão/ de passagem por lá, ou irão passar por lá este ano (eu pretendo). E claro, para aqueles que se interessam por cultura! Porque, afinal, gastronomia nada mais é que uma manifestação cultural!


Reproduzindo a matéria na íntegra, retirada de: http://prazeresdamesa.uol.com.br/exibirMateria/6361/comidas-do-sul


foto:
Para quem quer conhecer um pouco mais da cozinha brasileira, uma aposta certeira é o restaurante paulistano Brasil a Gosto. Pilotada pela chef Ana Luiza Trajano, a casa é pródiga em pratos regionais do Brasil, sempre com o toque delicado conferido pela chef. Como num ritual, de tempos em tempos Ana Luiza percorre algum rincão nacional em busca de receitas representativas, e o resultado dessas andanças são menus sazonais repletos de novidades. A chef escolheu Santa Catarina como tema para o primeiro cardápio especial deste ano, assinado a quatro mãos com Ligia Tavares, também chef e seu braço direito no Brasil a Gosto e outros projetos desenvolvidos por Ana Luiza. “Este é o 27º evento que fazemos, e marca os sete anos desses menus especiais”, conta Ana.

A partir deste ano, junto com os cardápios harmonizados a dupla vai também decorar o restaurante com motivos que remetam à região homenageada, alternando fotos e trabalhos de arte. Com o menu catarinense, o salão está repleto de pinturas de janelas, em alusão a todos os povos que fizeram de Santa Catarina sua morada, como italianos e alemães. Este menu temático já está disponível no restaurante, e poderá ser provado até o mês de abril. “A partir de agora, vamos começar um novo ciclo de sete anos, com pesquisas mais profundas em várias regiões brasileiras”, revela Ana Luiza. A ideia é não só conhecer e resgatar receitas, mas também desenvolver projetos envolvendo as comunidades e produtores locais. “Isso só é possível neste momento porque tenho uma equipe competente que me permite ficar mais tempo fora, focada nessas pesquisas”, diz a chef.

O menu de Santa Catarina realça sabores muito especiais dessa região, como queijo colonial, marreco, peixe defumado, embutidos e frutos do mar fresquíssimos. Para começar, prove o bolinho de aipim e linguiça Blumenal com creme de queijo colonial (R$ 27). De entrada, aposte na garoupa defumada com creme morno de batata, salada de beterraba e tangerina (R$ 39). Entre os principais, a feijoada de frutos do mar (R$ 99) é imperdível, combinando favas brancas macias e uma mistura de lula, polvo e camarão – todos cozidos à perfeição, diga-se. Quem prefere sabores mais intensos pode optar pelo arroz cateto de marreco com azedinha fresca (R$ 87). E, de sobremesa, a bijajica, uma espécie de rosquinha doce, servida com compota de maçã verde, creme de nata e farofa de paçoca (R$ 27) é uma boa mordida antes do cafezinho coado, que já virou tradição no Brasil a Gosto.

foto:
Janelas catarinenses, alusão aos povos que escolherem Santa Catarina como morada


Os pratos podem ser pedidos individualmente ou como menu fechado, a R$ 165 por pessoa (só os pratos) ou R$ 215, menu harmonizado com vinhos catarinenses de São Joaquim. Entre as opções, há bons rótulos como o espumante Joaquim (R$ 17 a taça ou R$ 89 a garrafa), o rosé 2011 VF Rose (R$ 23 a taça e R$ 91 a garrafa), e o tinto 2006 Francesco, todos da Villa Francioni (R$ 27 a taça e R$ 115 a garrafa), ou o espumante Nobrese Moscatel, da Sanjo (R$ 15 a taça e R$ 65 a garrafa), para acompanhar a sobremesa. 

Quem já está curioso com os próximos cardápios, vale ficar de olho: a próxima proposta da chef será um menu do Acre, resultado de uma passagem de 20 dias entre os índios Ianawás. “Meu propósito é que a gastronomia tenha um impacto muito grande nas comunidades. Agora que já estamos posicionados como um restaurante de gastronomia brasileira, chegou a hora de aprofundar as pesquisar, de promover um resgate profundo”. A conferir.

Por Luciana Mastrorosa
Fotos divulgação

Brasil a Gosto
Rua Professor Azevedo do Amaral, 70 – Jardim Paulistano - São Paulo, SP
(11) 3086-3565
brasilagosto.com.br

quarta-feira, 6 de março de 2013

Belezinha de Quiche


Como estou em férias esta semana , resolvi fazer alguns posts para atualizar o blog, que anda abandonado devido a vida atribulada que venho levando.
Pois bem, retorno com receitinha fácil, simples e super mega gostosa: QUICHE!
Eu sempre gostei bastante de quiches em geral, era pedido certo quando frequentava cafés e afins que serviam a tortinha salgada delicius. Eu pensava que era difícil fazer a massa, pois nunca me dei muito bem com as ditas massas “podres” da vida... até que um belo dia resolvi encarar o medo e testar receitas. E deu certo! A primeira que eu tentei deu super certo. Outras vezes que a fiz não ficaram tão boas, até que em uma aula de química no curso de Gastronomia eu entendi porque esta massa pode dar errado: por causa do glúten da farinha, que não pode ser desenvolvimento durante o processo de produção da massa brisè (popularmente conhecida como “massa podre”). O que precisa ser feito é impermeabilizar as moléculas do glúten com a gordura e o ovo, para que o glúten não se desenvolva e a massa fique lisinha e perfeita. Outro fato importante é manipular a massa sempre com a ponta dos dedos, para não transmitir o calor da mão e consequentemente, não estimular o glúten.
Então... agora que eu já contei estes segredinhos, bora para a receita?

QUICHE DE PEITO DE PERU COM ALHO PORÓ

Massa
2 xícaras de farinha de trigo – para fazer massa integral é 50% farinha branca 50% farinha integral
4 colheres de sopa cheias de manteiga ou margarina (pelo menos 70% lipídios)
1 ovo
2 colheres de sopa de água gelada
1 pitada de sal - eu não uso porque prefiro sem
Modo de preparo: Em uma vasilha coloque a farinha – se fizer a massa integral misture bem as duas farinhas antes de acrescentar os outros ingredientes. Adicione o ovo e a manteiga/margarina gelada. Misture bem os ingredientes e vá apertando a farinha e a manteiga com a ponta dos dedos (impermeabilizar o glúten). Acrescente 1 colher de água e continue apertado até a massa ficar lisa e homogênea. Se perceber que ficou farelenta ainda, coloque a outra colher de água. Assim que a massa ficar lisa, enrole-a em plástico filme (pvc) e leve à geladeira por 30min. Abrir a massa com rolo ou com a ponta dos dedos e forrar o fundo de uma forma para levar ao forno. Levar para assar em forno pré aquecido (máximo 10min de pré aquecimento) por cerca de 10min.
 Depois de assada fica assim

Recheio
300g peito de peru picado
1 cebola pequena
1 alho poró picado
2 dentes de alho
Modo de preparo: em uma panela coloque um fio de azeite ou óleo e refogue a cebola até ficar transparente. Acrescente os alhos e refogue por 5 minutos. Adicione o peito de peru, misture tudo ainda no fogo. Cubra a massa da quiche com este recheio.

Cobertura
2 ovos batidos
1 caixa de creme de leite
Queijo ralado
sal e pimenta a gosto
Modo de Preparo: Bata os ovos com o creme de leite (com um garfo ou um fouet) e adicione o queijo ralado. Cubra a massa e o recheio com esta cobertura e leve ao forno por cerca de 20min, ou até que os ovos estavam bem cozidos.

 Massa + recheio + cobertura antes de ir para o forno

 Quiche pronta para ser degustada


Sirva com uma saladinha ou como lanche.

Eu gosto de variar bastante o recheio das minhas quiches. Agora mesmo, estou apreciando uma quiche de abobrinha!