domingo, 8 de maio de 2011

Vinhos

Hoje vou escrever sobre uma grande paixão: os vinhos.
O gosto pelo vinho não nasceu dentro de casa, mas é de casa que tenho as lembranças mais remotas dele, quando via meu pai apreciando um vinho naquelas noites frias do Rio Grande do Sul. Posso afirmar que o bom exemplo, pelo menos, veio sim de casa.

A bebida de Dionísio (para os gregos) ou Baco (para os romanos) se tornou efetivamente uma paixão quando experimentei pela primeira vez um Pinot Noir, na época que morei na Nova Zelândia. Foi instantâneo, amor ao primeiro gole. Posso dizer que fiquei fascinada. Sem exageros. Claro que antes de "descobrir" essa casta eu já apreciava outras, mas não com tanto prazer.



A partir dessa experiência com o Pinot Noir é que eu despertei o interesse pelo mundo dos vinhos.


Alguns anos mais tarde, já de volta ao Brasil, fui fazer um curso técnico, em Serviços de Restaurante e Bar, que abordou o tema durante 1 ano. Aprendi sobre métodos de fabricação, fermentação, harmonização dos mais distintos tipos de vinho com comida, serviços do vinho, e tantos outros assuntos relativos ao universo do vinho.


Durante as aulas, tive a grande oportunidade de degustar uma variedade grande de cepas, fiz aulas de análise sensorial, aprendi o vocabulário utilizado para caracterizar a bebida, como analisar se o vinho é jovem ou envelhecido e várias outras coisas. Felizmente tive a oportunidade de ter aulas com um cara que entende bastante sobre o assunto, professor Roberto Bunning. E ter um bom mestre faz toda a diferença no processo de aprendizagem.


Foi durante o curso técnico que a paixão pelos vinhos deixou de ser só um sentimento e passou a ser conhecimento. Não me considero uma expert quando se trata de vinhos, pois ainda tenho muito que aprender. Ler, degustar rótulos diferentes, desenvolver o paladar com novos sabores, experimentar, participar de eventos específicos, estudar, testar... tudo isso faz parte do constante aprendizado sobre essa deliciosa bebida, que pode ter uma infinidade de sabores, cores e aromas tão diferentes, apaixonantes e desafiadores ao mesmo tempo. A cada novo rótulo degustado, uma descoberta, um desafio.


Vai dizer, vinho é apaixonante, né? Uma garrafa de vinho é sempre uma boa pedida para reunir amigos, namorar, comemorar, presentear...


Saboreie! Afinal o vinho é um ótimo antioxidante, recomendado por médicos para manter a boa saúde. Mas a recomendação normalmente é de apenas 1 cálice por dia! Pergunte ao seu médico sobre as suas condições para ingerir a bebida.


E não esqueça: se dirigir não beba, e se beber não dirija!

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Receita

Como tenho muitos amigos e familiares que me pedem receitas, hoje dedico esse post àqueles que pedem receitas de comidinhas fáceis, práticas e baratas. Adoro coisas práticas! Amo essa palavra. hehehe

Vamos lá!

Receita de Penne com Abobrinha e Beringela

Você vai precisar de:

1 Pacote de massa tipo penne
1 abóbrinha italiana grande cortada em cubinhos
1 beringela grande cortada em cubinhos
1 cebola média picada
1 pimentão vermelho ou amarelo picado
3 dentes de alho picados
1 caixa de creme de leite
Sal e temperos à gosto (nesse prato gosto muito de usar ervas de provence e pimenta do reino)

Preparo:

Coloque 1L de água em uma panela para ferver com 1 colher (sopa) de sal.
Em outra panela, leve a cebola ao fogo com um pouco de óleo (ou azeite) para refogar. Em seguida adicione o pimentão e a abobrinha. Deixe refogar por uns 5 min e acrescente a beringela e o alho.
Coloque a massa na panela com água fervente para cozinhar até ficar "al dente" (nos pacotes de massa tem as instruções).
Quando a abobrinha e a beringela começarem a ficar macias (meio translucidas) adicione o sal e os temperos, misture o creme de leite e desligue o fogo.
Escorra a massa, coloque-a em uma travessa e cubra com o molho.
Serve bem 5 pessoas.


Essa é uma receita que agrada bastante, e é uma boa opção para os vegetarianos.

Dica 1: Se vc vai cozinhar para menos pessoas, cozinhe menos massa e diminua o tamanho da abobrinha e da beringela. Para 3 pessoas - 1/2 pacote de massa.

Dica 2: Se vc quiser cozinhar a mais para sobrar para outra refeição, sugiro que separe a quantidade de massa e de molho que irá comer depois, guardando-os separadamente, pois se for aquecer a massa com o molho cozinhará demais a massa e ela ficara "molenga".
Você poderá reaquecer a massa da seguinte forma: disponha a massa fria num escorredor de massa e dê um banho de água fervente (sem deixar de molho!), assim a massa será aquecida sem virar uma meleca. O molho você poderá aquecer no microondas ou em banho maria, como preferir.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Royal Wedding - Parte II

E aqui está o post sobre os quitutes servidos no palácio de Buckingham no grande dia, quando William e Kate viraram Duque e a Duquesa de Cambridge, respectivamente. Ah, e agora não será mais Kate, e sim Catherine. OK!

Após a cerimônia na abadia de Westminster, a rainha Elizabeth II ofereceu um almoço para cerca de 650 convidados.

Na parte dos salgados vejamos algumas deíicias (ou não) que foram servidas: terrine de pato ao chutney, caranguejos da Cornualha sobre blinis com limão, camarões da Escócia com condimentos agridoces, ovos de codorna e queijo de cabra com nozes caramelizadas (só não entendi porque na festa de casamento foram servidos frutos de mar se eles são proibidos de entrar no palácio pela Rainha Elizabeth II)

Algumas fotos mostram o que foi servido aos convidados:


Fiquei sabendo que foram servidos 10.000 canapés no almoço. Dizem que esses canapés e os outros quitutes foram preparados por 21 chefs de cozinha (imagina a loucura que devia ser dentro da cozinha!)

Os noivos tiveram 2 bolos diferentes. O tradicional British fruitcake:


Feito com passas, nozes, cerejas e conhaque francês.
Criação da cake designer Fiona Cairns.

E o bolo especial que o noivo solicitou, o preferido dele:

Feito com chocolate amargo e bolachas trituradas.
Da fabrica de biscoitos McVitie's.

Além dos bolos, foram servidas tarteletes de framboesa, trufas e creme com ruibarbo (iguaria inglesa).